17/12/2009

A VELHA CONTRABANDISTA-2 copias

NOME:
DATA:
PROFª: Juciane De Luchi.
Atividade de Reforço





ANO:  5º
TURMA:
REVISADO EM:__/___/___
CIENTE: ________________
ASS. DO RESPONSÁVEL: ___________________________________________________


                                                                  A VELHA CONTRABANDISTA


     Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
     Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
       _ Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
     A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
       _ É areia.
     Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
     Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
     Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
       _ Olha, vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
       _ Mas no saco só tem areia! _ insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta quando o fiscal propôs:
       _ Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
       _ O senhor promete que não “espaia”? _ quis saber a velhinha.
       _ Juro _ respondeu o fiscal.
       _ É a lambreta.
Stanislaw Ponte Preta







1-     Numere os fatos na ordem em que se sucederam e, em seguida assinale a seqüência obtida.

(   ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.
(   ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.


(   ) O pessoal da Alfândega começou a desconfiar da velhinha.
(   ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabandista de lambretas.
(   ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
(   ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
(   ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
A)   6,5,4,1,7,2,3    B)7,3,2,6,1,4,5       C) 7,2,4,1,5,6,3          D) 3,2,7,1,5,4,6         E) 6,3,2,7,1,4,5


2-     A alternativa que mais indica o humor no texto é:

A)   O fato de a velhinha andar de lambreta.
B)   O fiscal não ter descoberto o contrabando.
C)   O contrabando ser o de lambretas.
D)   O caso de só haver areia no saco.
E)   O fato de a velhinha intrigar o pessoal da Alfândega.

3-     Dadas as afirmativas:

I)                  Em vez de dizer apenas “velha”, o autor usa a forma “velinha” várias vezes. Isso revela afetividade.
II)                Ao usar o vocábulo “maldito” referindo-se ao saco, o autor revela o aborrecimento do fiscal por sentir-se enganado.
III)              Ao citar os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, o narrador usou esse termo ironicamente para referir-se aos dentes naturais da velhinha.
IV)             Para disfarçar a sua atividade, a velhinha usou o truque de carregar sacos de areia na lambreta para distrair a atenção dos guardas.

ESTÃO CORRETAS:
a) I, II e III       b) I, II e IV       c) II, III e IV         d) II e III        e) III e IV

4-     O pessoal da Alfândega _ tudo malandro velho _ começou a desconfiar da velhinha.
Com a expressão destacada o autor quis dizer que todas eram pessoas muito:
A)   Experientes
B)   Esplêndidas
C)   Desconfiadas
D)   Trabalhadoras
E)   Despachadas



5-     ...ELA PASSAVA PELA FRONTEIRA MONTADA NA LAMBRETA, COM UM BRUTO SACO ATRÁS DA LAMBRETA.
O termo destacado significa grande, descomunal. Em que frase a seguir ocorre um exemplo com o mesmo significado?
* Ninguém gosta de conviver com um ser bruto.
* O peso bruto desta caixa é 12 quilos.
* Ele praticou um crime bruto.
* O empresário teve um bruto susto ao ser assaltado.
* O diamante bruto ainda é encontrado no Brasil.


6- Assinale a alternativa em que todas as palavras sejam paroxítonas.

A) Alfândega, lambreta, atrás, saco.
B) Muamba, contrabandista, velha, encabulado.
C) Respondeu, examinou ninguém, cabeça.
D)Passar, fiscal, insistiu, propôs.
E) Esvaziou, só, chateou cabeça.


7-No texto aparece a palavra VELHO, que apresenta vários sentidos. Assim, nas frases a seguir, apenas uma foi analisada incorretamente. Assinale-a:

A)  

O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou... (experiente)
B)   Vamos, ânimo, meu velho, precisamos de você. (amigo)
C)   O velho homem tinha outros costumes. (grande)
D)   No Brasil, há empregos para o velho? (idoso)
E)   O meu velho comprou um carro novo. (pai)

        8. Leia novamente o texto, e reconte com as suas palavras; não esqueça o título.



________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________