QUINTA-FEIRA, MAIO 25, 2006
Tema : Introdução a história da Arte e "Vida e Obra de Alfredo Volpi".
Série: 4°série
Idade: 10 anos
Objetivos Gerais: Compreender o que é arte e sua importância, despertar no educando o interesse pelo universo artístico.
Disciplinas Envolvidas: Educação Artística, Português e História.
Objetivo Específico de cada disciplina: Compreender o que é arte, desenvolver suas habilidades artísticas, interpretar quadros e produzir textos.
Conhecer a história da arte pelo mundo, os diversos movimentos artísticos em especial sobre a arte de Volpi.
Recursos: Livros, revistas, jornal, papelão, cartolina, material reciclado( embalagens ), tinta, tesoura, café, argila, açafrão, ucurum, terra, pincel, sulfite e etc.Também serão utilizados alguns programas como Vídeo Maker, Power Point e Software.
MetodologiaAtividades:
- Propor para o educando a pintura em tela, cada criança irá criar sua pintura e produzir a própria tinta .
- Explicar aos alunos o que são as cores primárias, secundárias, terciárias e intermediárias.
- Com o auxilio do professor os alunos irão criar um painel, desenhando formas geométricas com caixas de diferentes tamanhos.
- Contar uma história abordando um tema com referência a uma tela de Volpi, depois apresentar a figura (tela) e realizar perguntas como: O que vêem? Quais formas, cores e figuras presentes?
- Com base na atividade realizada, pedir aos alunos que pesquisem livros, revistas e a internet.
- Reunir os alunos em grupos e pedir que escrevam o que descobriram sobre o artista.
- Levar os alunos para conhecer as obras de Volpi que estão em exposição no MAM.
- Falar sobre a vida e obra de Volpi e sua contribuição.
- Conhecer as tendências artísticas como: Abstracionismo, barroco, surrealismo, cubismo, dadaísmo, expressionismo, fovismo, impressionismo, modernismo, maneirismo, renascentismo, romantismo, simbolismo e etc.
Duração : Um mês.
Avaliação: Será continua, verificando se o aluno está compreendendo o conteúdo da aula.
História da Arte
Divisão da Pré-História:
Paleolítico Superior - a principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo.
O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava.
Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem.
Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho.
Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O homem deste período era nômade.
Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas.
Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. Destaca-se: Vênus de Willendorf.
PALEOLÍTICO INFERIOR
Aproximadamente 5.000.000 a 25.000 a.C.;primeiros hominídios;caça e coleta;controle do fogo; einstrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: facas, machados.
PALEOLÍTICO SUPERIOR
Rinstrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lançador de dardos, anzol e linha; edesenvolvimento da pintura e da escultura.
Neolítico
A fixação do homem da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do trabalho. Assim, o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os primeiros arquitetos do mundo.
Conseguiu ainda, produzir o fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais.Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte.
O homem, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização.
Como conseqüência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que sugerem do que reproduzem os seres.
Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva.Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também esculturas de metal.
Desse período temos as construções denominadas dolmens. Consistem em duas ou mais pedras grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem paredes, e uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto.
E o menir que era monumento megalítico que consiste num único bloco de pedra fincado no solo em sentido vertical.
O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado uma das primeiras obras da arquitetura que a História registra.
Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois círculos interiores. No centro do último está um bloco semelhante a um altar.
O conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às práticas rituais de um culto solar. Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a união de nenhuma argamassa.
NEOLÍTICO
- instrumentos de pedra polida,
- enxada e tear;
- início do cultivo dos campos;
- artesanaterâmica e tecidos;
- construção de pedra;
- primeiros arquitetos do mundo
PALEOLÍTICO
- aparecimento de metalurgia;
- aparecimento das cidades;
- invenção da roda;
- invenção da escrita;
- arado de bois;
ARTE ANTIGA
Arte Egípcia
Uma das principais civilizações da Antigüidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo.Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
ArquiteturaAs pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.As características gerais da arquitetura egípcia são:
* solidez e durabilidade;
* sentimento de eternidade;
* aspecto misterioso e impenetrável.
Arte Grega
Arte Grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é "a medida de todas as coisas"; e a democracia.
Arquitetura Grega
Na Arquitetura Grega, os edifícios que despertam o maior interesse são os templos. Essas obras foram construídas não para reunir dentro delas grupo de pessoas para cultos religiosos, mas para proteger das chuvas ou do sol excessivo as esculturas de seus deuses.
Arte da Civilização Egéia
Creta, ilha do mediterrâneo, foi provavelmente o berço da civilização egéia. É uma região montanhosa, com vales, profundos, propícios à agricultura. Seu clima é temperado. A vegetação, rica.
A pintura foi a arte por excelência dos cretenses. Os pintores se inspiravam nas flores, nos pássaros e na vida do mar. Criavam paisagens irreais usando principalmente o azul e o vermelho. Os afrescos resplandecentes representavam cenas da vida cotidiana, tais como: festas do corte, caçadas de javali, representações teatrais e corridas de touros.
A capital de Creta era Cnossos, onde se encontrava o Labirinto que segundo ao lenda, foi construído por Dédalo e Ícaro para guardar o Minotauro, monstro metade touro metade homem, filho do rei Minos e da rainha Parsifae.
Mesopotâmia
A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história. Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar : babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios. Vale dizer que os povos da antigüidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população: água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.
Sumérios
Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.
Babilônios
Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento. Baseando-se nas Leis de Talião ( " olho por olho, dente por dente " ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido. Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento deastronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia ( que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel. Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.
Assírios
Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.
Arte Romana
A arte Romana, referente à época artística do Império Romano do Ocidente, foi muito influenciada pela cultura da Grécia Antiga e estende-se do século VII a.C. ao século IV d.C, difundia-se por diversas expressões artísticas desde a construção de diversas tipologias de edifícios públicos, pintura afresco à cultura e etc.
Arquitetura
As características gerais da arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de realismo;
* grandeza material, realçando a idéia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do caráter sobre a beleza;
* originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.
Nas esculturas retratavam os imperadores e os homens da sociedade.
Arte Paelocristã
Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.
Esta perseguição marcou a primeira fase da arte Paelocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos. Nesses locais, a pintura é simbólica.
ara entender melhor a simbologia:
Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".
Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro "Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus".
Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.
Arte Bizantina
A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, além das suas funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro encontrar um mosaico onde esteja juntamente com a esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus.
Islâmica
No ano de 622, o profeta Maomé se exilou (hégira) na cidade de Yatrib e para aquela que desde então se conhece como Medina (Madinat al-Nabi, cidade do profeta). De lá, sob a orientação dos califas, sucessores do profeta, começou a rápida expansão do Islã até a Palestina, Síria, Pérsia, Índia, Ásia Menor, Norte da África e Espanha. De origem nômade, os muçulmanos demoraram certo tempo para estabelecer-se definitivamente e assentar as bases de uma estética própria com a qual se identificassem.
Arquitetura
As mesquitas (locais de oração) foram construídas entre os séculos VI e VIII, seguindo o modelo da casa de Maomé em Medina: uma planta quadrangular, com um pátio voltado para o sul e duas galerias com teto de palha e colunas de tronco de palmeira. A área de oração era coberta, enquanto no pátio estavam as fontes para as abluções. A casa de Maomé era local de reuniões para oração, centro político, hospital e refúgio para os mais pobres. Essas funções foram herdadas por mesquitas e alguns edifícios públicos.
Os tapetes e tecidos desde sempre tiveram um papel muito importante na cultura e na religião islâmicas.
As obras de pintura islâmica são representadas por afrescos e miniaturas. Das primeiras, muito poucas chegaram até nossos dias em bom estado de conservação. Elas eram geralmente usadas para decorar paredes de palácios ou de edifícios públicos e representavam cenas de caça e da vida cotidiana da corte. Seu estilo era semelhante ao da pintura helênica, embora, segundo o lugar, sofresse uma grande influência indiana, bizantina e inclusive chinesa.
IDADE MÉDIA
Arte Românica
O trabalho nas oficinas da corte de Carlos Magno, levou os artistas a superarem o estilo ornamental da época das invasões dos Bárbaros e artística do mundo greco-romano.
O estilo Românico na arquitetura
As características mais significativas da arquitetura românica são:
* abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;
* pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas;
* aberturas raras e estreitas usadas como janelas;
* torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e
* arcos que são formados por 180 graus.
Arte Gótica
Estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.
A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interior das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.
Arquitetura Gótica
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se "Arte Francesa ".
A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século.
IDADE MODERNA
Renascentismo
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o renascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Os artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
Principais artistas: Botticelli, Leonardo da Vinci, Michelângelo e Rafael.
Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas. São eles:
* Dürer * Hans Holbein
* Bosch * Bruegel
Maneirismo
Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antigüidade clássica: o maneirismo (maneira, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos.
Principais artistas: Bartolomeo Ammanati, Giorgio Vasari, Palladio e El Greco.
Barroco
A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis.
As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Principais artistas: Caravaggio, Andrea Pozzo, Velázquez, Rubens (espanhol), Rembrandt, Bernini.
Rococó
Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decoração de interiores.
Desenvolveu-se na Europa do século XVIII, e da arquitetura disseminou-se para todas as artes. Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússia e em Portugal.
O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizadas originariamente na decoração de grutas artificiais.
Principais artistas: Jo Jean-Honoré Fragonardhann Michael Fischer, Ignaz Günther, Antoine Watteau e François Boucher.
IDADE CONTEMPORÂNEA
Neoclássico
Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão
Principais artistas: Jacques-Louis David e Ingres.
Romantismo
O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa.
Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista.
Principais artistas: Goya, Turner e Delacroix.
Realismo
Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades. O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade.
Principais artistas: Courbet e Jean-François Millet.
Impressionismo
O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista.
A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
Principais artistas: Claude Monet, Auguste Renoir, Edgar Degas, Seurat e Eliseu Visconti.
Expressionismo
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, "expressando" sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.
Principais artistas: Paul Gauguin, Paul Cèzanne, Vicent Van Gogh, Toulouse-Lautrec, Munch, Kirchner, Paul Klee, Amadeo Modigliani, Lasar Segall, Anita Malfatti e Candido Portinari.
Fovismo
Movimento artístico que surgiu em Paris em 1905. Alguns artistas foram chamados de fauves (em português significa feras), em virtude da intensidade com que usavam as cores puras, sem misturá-las ou matizá-las. Quem lhes deu este nome foi o crítico Louis Vauxcelles, pois estavam expostas um conjunto de pinturas modernas ao lado de uma estatueta renascentista.
Principais artistas: Maurisse de Vlamink, André Derain, Henri Matisse e Raoul Dufy.
Cubismo
È a denominação dada à nova concepção de pintura que abrange formas geométricas(cilindros, esferas, cones etc), para simplificar as formas dos objetos e da natureza.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
Principais artistas: Pablo Picasso, Braque, Tarsila do Amaral e Rego Monteiro.
Futurismo
O futurismo é a concretização desta pesquisa no espaço bidimensional. Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço.
Principais artistas: Giacomo Balla, Carlo Carra, Umberto Boccioni.
Pintura Metafísica
A pintura deve criar um impressão de mistério, através de associações pouco comuns de objetos totalmente imprevistos, em arcadas e arquiteturas puras, idealizadas, muitas vezes com a inclusão de estátuas, manequins, frutas, legumes, numa transfiguração toda especial, em curiosas perspectivas divergentes. A pintura metafísica explora os efeitos de luzes misteriosas, sombras sedutoras e cores ricas e profundas, de plástica despojada e escultural. Tem inspiração na Metafísica, ciência que estuda tudo quanto se manifesta de maneira sobrenatural.
Principais artistas: Giorgio De Chirico e Giorgio Morandi.
Dadaísmo
Influenciado pelos horrores da Primeira Guerra Mundial e dominados pelo sentimento de inutilidade da civilização, escritores e artísta de várias nacionalidades reuniram-se em 1916, em Zurique, a fim de fundar um movimento literário e artístico que exprimisse toda a sua desilusão.
Principais artistas:Marcel Duchamp, François Picabia e Max Ernest.
Abstracionismo
A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser abstrata.
Princiapais artistas: Wassily Kandinski, Franz Mark, Kazimir Malevitch, Piet Mondrian, Jackson Pollock, Tomie Ohtake e Manabu Mabe.
Surrealismo
O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico.
Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.
Principais artista: Salvador Dalí e Joan Miró.
Pop Art
Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.
Principais artistas: Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein e Andy Warhol.
Op Art
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa "arte óptica". Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.
Principais artistas: Alexander Calder e Victor Vassarely.
Grafite
Definido por Norman Mailler como" uma rebelião tribal contra a opressora civilização industrial" e, por outros, como "violação, anarquia social, destruição moral, vandalismo puro e simples", o Grafite saiu do seu gueto - o metrô - e das ruas das galerias e museus de arte, instalando-se em coleções privadas e cobrindo com seus rabiscos e signos os mais variados objetos de consumo.
Principais artistas: Jean Michel Basquiat, Alex Vallauri, Waldemar Zaidler, Carlos Matuck, Otávio e Gustavo, Boleta, Nunca, Nina, Speto, Tikka e T. Freak.
Arte Naïf
Art naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular.
Principal artista : Henri Rousseau.
Modernista
A arte dos chamados "artistas primitivos" passou a ser valorizada após o Movimento Modernista, que apresentou, entre suas tendências, o gosto por tudo o que era genuinamente nacional. E um artista primitivo é alguém que seleciona elementos da tradição popular de uma sociedade e os combina plasticamente, guiando-se por uma clara intenção poética. Geralmente esses pintores são autodidatas e criadores dos recursos técnicos com que trabalham.
Principais Artistas: Cardosinho, Heitor dos Prazeres, Mestre Vitalino e Djanira.
Pintura Acadêmica
Em meados do século XIX, o Império Brasileiro conheceu certa prosperidade econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que Dom Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram o Brasil até 1848. Além disso, o próprio imperador procurou dar ao país um desenvolvimento cultural mais sólido, incentivando as letras, as ciências e as artes. Estas ganharam um impulso de tendência nitidamente conservadora, que refletia modelos clássicos europeus.
Principais artistas: Pedro Américo de Figueiredo e Melo, Vitor Meireles de Lima e
José Ferraz de Almeida Júnior.
FASE CONSTRUTIVA (depois de 1930/Brasil)
As conquistas do modernismo se institucionalizam. Fica definido, nas palavras de Mário de Andrade, "o direito permanente da pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira; a estabilização de uma consciência criadora nacional e, notadamente, a conjugação desses três elementos num todo orgânico de consciência coletiva".
Como fruto dessa tomada de posição aparecem nomes que se destacam:
Arquitetura: Gregório Warchavchik, Lúcio Costa, Oscar Niemeyer.
Pintura: Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Cícero Dias, José Pancetti, Alfredo Volpi.
Escultura: Victor Brecheret, Bruno Giorgi, Mário Cravo.
Música: Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone e Camargo Guarnieri.
Sociologia: Gilberto Freire.
Literatura: Mário e Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Cassiano Ricardo, Cecília Meireles etc.
Concretismo
Concretismo é um movimento vanguardista surgido em 1950, inicialmente na música e depois passando para a poesia e artes plásticas.
Defendia a racionalidade e rejeitava o expressionismo, o acaso, a abstração lírica e aleatória. Nas obras surgidas no movimento, não há intimismo nem preocupação com o tema, seu intuito é acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem.
Principais artistas:Haroldo de Campos, Lygia Clark, Décio Pignatari , Augusto de Campos e etc.
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