Vamos fazer uma atividade de Matemática muito interessante.
Leia a história a seguir e ajude a turma do sítio a recuperar o número perdidos.
Emília estava arrumando o cuco na sala da casa do sítio, quando percebeu uns vultos estranhos espiando pela janela da sala. Ouviu uns pequenos assobios, como se fossem sinais combinados, ruídos de algo rastejando e barulhos de pequenos passos. Enquanto ela procurava os números iam fugindo: das teclas do telefone, de dentro dos livros, dos canais da televisão etc.
- U é!!! Tem algo muito estranho acontecendo aqui... Isso não está me cheirando bem... Tem alguém aí? Não gosto dessas brincadeiras de xeretar e esconder para dar susto, não! Pode tratar de ir aparecendo já, já, já... – esbravejou Emília.
Emília subiu novamente no banquinho e ia continuar a arrumar o cuco quando os números pularam sobre ela saindo do painel do relógio, derrubaram-na do banquinho e saíram correndo em direção à porta onde um grupo enorme de números já os esperava.
- Uai!!! Ui! Ui! Ui! Que maluquice é essa? Voltem aqui atrevidos! Onde é que vocês pensam que vão? Voltem já aqui! Eu vou pegar todo mundo! Parados!
Emília saiu correndo, gritando e assustando a todos.
- Pessoal! Pessoal! Aconteceu! Aconteceu!
- Aconteceu o quê, Emília – perguntou Pedrinho.
- Eu estava na sala arranjando aquele preguiçoso do cuco quando umas coisas começaram a acontecer. Os números fugiram!!!
- Que é isso Emília! Onde já se viu número correndo por aí... que história é essa? – reclamou Dona Benta.
Quindim apareceu na janela com uma cara apavorada e gritou para o grupo:
- Venham todos! Venham ver a TV! O mundo virou uma bagunça enorme! Os números estão fugindo de todos os lugares! É uma grande rebelião! Corram venham ver!
Todos correram para a sala e sentaram em frente à televisão para ver o noticiário onde apresentava o caos gerado pela ausência de números no mundo inteiro. Os elevadores não paravam nos andares, as compras não podiam ser feitas porque as notas não tinham número, as balanças não marcavam o peso, era impossível saber as quantidades, os aviões não sabiam sua altura – não podiam pousar nem decolar – os relógios não marcavam mais o tempo, o caos era total!
- Uma grande confusão está acontecendo no mundo. Sem qualquer explicação os números fugiram de suas posições e nada funciona direito. Esta revolta inesperada está gerando um verdadeiro caos em todas as partes do mundo. Não há nenhuma explicação para esse fenômeno. Cientistas de todas as partes estão tentando encontrar uma solução para o problema. Não há nenhuma pista de para onde foram os números! – falou o jornalista na TV.
- Eles não sabem mas eu sei! – disse Emília.
- Isto está parecendo reinações dessa danada. O que é que você fez com os números – perguntou Narizinho.
- Será possível que ninguém entende o que eu estou dizendo? A numerada toda fugiu. Chispou! Escafedeu-se! Na certa se cansaram dessa prisão numérica e foram tomar ares de liberdade. Mas eu sei onde foram se esconder... Vejam só aquela trilha.
- A numerada foi toda se esconder lá no bosque, e se escondeu muito bem escondida. Uma coisa é achá-los, outra vai ser trazê-los de volta. – disse Emília.
- Emília tem razão. Achei uma linda terra que precisamos visitar: País da Matemática! Na verdade nós precisamos entender bem toda a história dos números, como eles se comportam, para podermos trazê-los de volta. Só assim acabaremos com esse caos da falta dos números! Eu proponho que às sete horas da manhã nós saiamos em busca do país da Matemática! – disse o Visconde com toda a sua sabedoria.
antecessor e sucessivo dos numerais
- Complete o quadro.
ANTECESSOR | NÚMERO | SUCESSIVO |
4998 | 4999 | 5000 |
18729 | 18730 | 18731 |
300098 | 300099 | 300100 |
Resposta: Acima em negrito e itálico.
Depois de ouvir o que o Visconde disse, a turma foi se preparar para a viagem.
Depois de pronto embarcaram em uma viagem muito longa.
Depois de muito trabalho, a turma resolveu voltar.
Todos entraram na máquina maluca que os levou para aquele lugar e ...
- Uai! Que lugar é este? – perguntou Emília.
- Meu Deus do céu! Eu preciso beber água. Não estou vendo nenhuma cidade por perto, acho que estamos perdidos no meio do deserto!!! – exclamou Dona Benta.
Depois de muito andar, chegaram a uma cidade cheia de barracas e tendas de vendedores.
Algum tempo depois, já haviam recuperado os números que indicam quantias também.
De volta ao sítio, com os números devidamente capturados, eles precisavam pensar como devolvê-los a suas posições.
- É, tudo certo menos por uma coisa: essa numerada toda está aí sem ter o que fazer... Números sem o que eles representam não valem nada. O que é dez? Doze o quê? Então tem mais alguma coisa que sumiu junto e nós ainda não fomos buscar! – disse Emília com ar de atrevimento.
- Emília tem razão. Os números sozinhos nada significam. É necessário que eles estejam associados às grandezas que representam. De fato dez não é nada, mas dez litros é muita água para beber e quase nada no rio, dez metros é uma pequena distância e dez quilômetros já é algo mais distante. Precisamos agora recuperar todas as medidas de grandeza para associá-las aos números. Só então podemos considerar a missão terminada, - afirmou Visconde.
Após toda a aventura a turma do sítio pode assistir ao noticiário que trazia informações sobre o fim da rebelião dos números.
