25/03/2010

As várias facetas de Machado de Assis

As várias facetas de Machado de Assis
O que o aluno poderá aprender com esta aula: Conhecer vários contos de Machado de Assis; Comparar as histórias e seus entrelaces. Compartilhar histórias e opiniões sobre a obra do autor estudado.
Duração das atividades: 5 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno: O que eles sabem sobre a biografia de Machado de Assis e sua obra. A entonação necessária para uma leitura coletiva

Estrutura Curricular: Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos

Leia um trecho do seu livro favorito de Machado de Assis e compartilhe com os alunos o porquê dele ser seu preferido. Para seduzir os alunos é necessário que o professor tenha sido seduzido antes, portanto leia, estude, descubra o que mais lhe agrada na obra deste grande autor. Proponha para os alunos fazerem um sarau de contos de Machado de Assis, eles podem se dividir em duplas. Retome o conceito de sarau e sua importância em várias épocas. Comente sobre o comportamento esperado neste tipo de atividade. Um escuta ativa e participativa. Segue duas sugestões de sites com alguns contos, mas nada impede que o aluno traga um outro livro e assim ler um trecho e deixar todos intrigados pela continuidade da história. http://www2.uol.com.br/machadodeassis/fim.html
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do?first=50&skip=0&ds_titulo=&co_autor=&no_autor=Machado%20de%20Assis&co_categoria=2&pagina=1&select_action=Submit&co_midia=2&co_obra=&co_idioma=&colunaOrdenar=null&ordem=null

Oriente as duplas a explicarem o porquê escolheram o trecho ou conto. Destaque em cada leitura as características da obra de Machado de Assis. Proponha a criação de uma Academia Brasileira de Letras Mirim na escola, onde cada aluno pode se aprofundar em um escritor e se apresentar nos saraus. Prepare a cerimônia de fundação da Academia com muita pompa, faça o aluno se transportar para o mundo do autor.

Recursos complementares

http://www2.uol.com.br/machadodeassis/ http://www.mundosites.net/literatura/machadodeassis.htm http://www.machadodeassis.net/ http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/MachadodeAssis.htm http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/MachadodeAssis.htm http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do?first=50&skip=0&ds_titulo=&co_autor=&no_autor=Machado%20de%20Assis&co_categoria=2&pagina=1&select_action=Submit&co_midia=2&co_obra=&co_idioma=&colunaOrdenar=null&ordem=null http://www.machadodeassis.unesp.br/

Avaliação

Verifique o crescimento do interesse dos alunos de acordo com os saraus realizados. Identifique se os alunos estão procurando conhecer outras obras do autor.

Escrevendo com clarice lispector

O que o aluno poderá aprender com esta aula: Realizar antecipações e interpretações durante uma leitura; discutir diferentes interpretações; identificar o estilo de um autor; desenvolver habilidades leitura, interpretação, reflexão e expressão escrita e oral; desenvolver habilidades para revisão de textos; desenvolver a capacidade de argumentação; desenvolver a atitude de colaboração.
Duração das atividades: 4 aulas

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno ;Faça um levantamento sobre o que os alunos sabem a respeito sobre processadores de texto e seus recursos, bem como sobre ferramentas de produção de texto na Internet. Essas informações podem ser interessantes para a organização dos agrupamentos e usos de ferramentas na etapa de produção textual.

1ª. Etapa: Discutindo Felicidade Clandestina.... Pergunte aos seus alunos se já tiveram algum objeto de desejo, algo que queriam muito e que alguém conhecido o tivesse. Instigue-os a detalhar o que desejavam. Motive-os, assim, a ouvir o conto Felicidade Clandestina, informando-lhes que é uma obra de Clarice Lispector, baseada em memórias de infância sobre algo que ela também desejava muito...
Apresente, então, o 1º. Episódio do programa Categorias Literárias, exibido pela Biblioteca Virtual dos Estudantes de Língua Portuguesa, com o conto "Felicidade Clandestina", de Clarice Lispector
  Estimule as interpretações. É importante que entendam que na discussão de um texto literário não existem respostas certas ou únicas. Para promover e ampliar o debate, estimule-os comentar sobre personagens, sobre os pensamentos e sentimentos do narrador: em que voz fala o narrador? O que caracteriza as personagens? Que recursos da língua o narrador usou para descrevê-las? É interessante conversar sobre como uma descrição pode causar impacto no leitor e como Clarice Lispector optou por descrever detalhadamente o pensamento da personagem, mais do que descrever os fatos no trecho inicial do conto. E mais: incentive-os a fazer antecipações e inferências: o que o título sugere que vai acontecer no conto? Quais palavras são desconhecidas no texto? É possível ter uma idéia do que significam lendo o parágrafo em que estão inseridas? É interessante que os alunos recebam cópias do trecho ouvido, para que, com o texto em mãos, sejam provocados a trocarem as impressões.

A fonte original está em: Lispector, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. Você encontra também o conto disponível na Internet. Exemplo : http://www.apetesp.com.br/cursos/obras/livros/classicos/clarisse%20lispector/Clarice%20Lispector%20-%20Felicidade%20clandestina.doc
Durante as discussões, estimule que todos os comentários sejam exempli ficados com o trecho do texto a que se referem, perguntando-lhes: “qual trecho causou-lhe essa impressão?” Enfim, provoque seu s alunos a comentarem o conto colocando em jogo seus conhecimentos prévios, fazendo antecipações a respeito dos fatos que ainda virão na segunda parte do texto e buscando indícios para validar suas interpretações.
Desafie-os, então, a criar um desfecho para a história antes de ouvirem a segunda parte do conto.
2ª. Etapa: Produzindo textos colaborativamente... Os alunos devem ser organizados em trios ou quartetos para produção de um texto colaborativamente. Peça que façam uma síntese das principais idéias e, em consenso, definam qual será o final da história. Devem então fazer um planejamento do enredo, listando os principais tópicos que irão compor o texto e guiarão a escrita. Lembre-os que devem garantir a coerência do discurso. A produção do texto será iniciada no horário de aula usando os computadores da escola e poderá ter continuidade fora dela.

Séries iniciais

O que o aluno poderá aprender com esta aula

A construção da escrita do nome constitui-se para o ser humano uma necessidade básica. O nome da pessoa está sempre nas suas primeiras manifestações da escrita. As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir do trabalho com os nomes próprios da classe. Os três pilares básicos da alfabetização são: oralidade, leitura e escrita e por isso, devem estar interligados desde o primeiro dia de aula. Diante disto, torna-se necessário que se desenvolva em sala de aula atividades que promovam a socialização da turma através do trabalho com os nomes, proporcionando ao educador o acesso a um instrumento de avaliação que irá detectar o conhecimento prévio que o aluno possui, quando este demonstra suas hipóteses de escrita do nome. Então, é primordial que o trabalho com o nome se inicie num primeiro momento do processo de alfabetização da criança e se estenda por um período de dois meses, podendo ser prolongado conforme a necessidade da turma. Neste sentido, objetiva-se: - Possibilitar o acesso ao conhecimento da leitura e da escrita através de atividades com o nome, estimulando a oralidade dos educandos. - Criar condições para que os educandos compreendam a leitura e seus significados, através das atividades com o nome. - Possibilitar a integração da turma, através de atividades coletivas, relacionadas aos nomes dos educandos, promovendo a socialização entre os mesmos.

Duração das atividades : 1 Bimestre ou 1 semestre.

• Auto-retrato e escrita do nome: - Distribuir para a turma papel, lápis de cor, de cera ou canetinha. Cada aluno desenha seu retrato (se possível com a ajuda de um espelho exposto na sala). Escreve seu nome junto ao desenho. Recolhe-se as “fotos” e redistribui-se entre a turma. Cada um tentará adivinhar quem é o dono da foto (pode ser ajudado pelos colegas). O dono da foto se apresenta, diz se gosta ou não do nome, diz onde mora e o que gosta de fazer.

• História do nome: - Cada aluno pesquisa em casa com os familiares, a história de seu nome. Em sala, relata o porquê tem este nome. O educador apresenta tiras com o nome completo de cada educando (em letras maiúsculas, bem visíveis). Na medida que o educando for falando a história de seu nome, acompanha-se com a turma a leitura do nome completo, identifica-se o sobrenome do pai e da mãe (cada aluno pode levar sua certidão de nascimento) e compara-se nomes e sobrenomes semelhantes dos alunos da sala. Depois cada um registra o seu nome completo.

• Construção de crachá: - Os alunos irão construir um crachá para uso diário. Cada um recebe um cartão com o seu nome (em letras maiúsculas) e o professor acompanha a leitura das letras presentes no nome, mostrando para turma, identificando principalmente as letras iniciais e finais. O aluno então registra num outro cartão o seu nome e faz um pequeno desenho ao lado. Distribui-se os cartões no chão. Cada um pega qualquer cartão e tenta adivinhar de quem é. Logo em seguida, escreve numa folha de papel cartolina o nome do colega, formando uma lista de nomes, que será lida pelos alunos, posteriormente, com o auxílio do professor.

• Meu nome é uma arte - Cada aluno, usando a sua imaginação e criatividade, escreve seu nome de uma forma diferente. O aluno pode formar um desenho, como• Construção de alfabeto móvel: - Com os crachás em mãos, cada educando recebe várias tiras de papel cartão ou papelão. Preenche cada tira com cada letra presente no seu nome. Desta forma, poderá manusear as tiras para formar seu nome, reconhecendo melhor as letras presentes no mesmo. Inicialmente, trabalha-se com letras maiúsculas. No decorrer das aulas, os alunos irão preencher mais tiras, agora com as letras presentes no nome dos colegas, não importando se haver repetição. Desta forma, os alunos irão comparar as letras presentes no seu nome com as letras presentes no nome do colega, além de terem a possibilidade de formar mais nomes ou até mesmos palavras, a partir dos sons percebidos em cada nome. É muito importante que cada um esteja sempre com seu crachá e que este possa ser disposto de várias formas, seja construído pelo aluno, seja pelo educador.

• Alfabeto dos nomes: - Montar um mural com o nome dos educandos, separados pelas letras do alfabeto presentes no início de cada nome. Cada nome virá acompanhado de uma foto do aluno, para associar o desenho à escrita.

• Comparação de tamanho de nomes - Cada aluno constrói com o alfabeto móvel o seu nome e deixa exposto no quadro de pregas para todos visualizarem. O aluno pode construir com o auxílio do educador ou do crachá com o seu nome. Então, verifica-se qual o nome maior, pelo número de letras. Verifica-se também o nome menor e estabelece-se comparações entre a quantidade de letras presentes em cada nome. Mostrar para os alunos que nem sempre o tamanho da pessoa corresponde ao tamanho de seu nome, bem como nem sempre o tamanho de animais, objetos e coisas, corresponde ao tamanho da escrita de tais. Apresentar, então, cartões com desenhos e fotos dos alunos e suas representações escritas, fazendo a pergunta “Qual o nome maior? E o menor?”. Contar o número de letras em cada nome para auxiliar.

• Que letra falta? - Expor no quadro alguns nomes sem as letras iniciais e finais. Posteriormente, pode ser sem outras letras presentes no meio do nome. Os educandos registram e depois, completam com as letras que faltam. Esta atividade pode ser feita em conjunto.

• Roda dos nomes. - Divide-se a sala em vários grupos, organizados em círculos. Cada educando tentará escrever o nome de cada colega do grupo. Pode-se utilizar o crachá como auxílio.

• Quebra-cabeça dos nomes. - Cada educando recebe dois tipos de quebra-cabeças, ambos contendo seu nome escrito, um por letras e outro por sons (sílabas). As partes são misturadas e os educando tentam encaixar na seqüência dos nomes. Dependendo do ritmo da turma, pode-se trabalhar inicialmente apenas com peças que contem letras e posteriormente trabalha-se com sons. Alguns alunos podem necessitar de auxílio

• Trabalhando as silabas a partir dos nomes: - Montar um quadro com sílabas presentes nos nomes dos educandos. Fazer a leitura dessas sílabas e observar as sílabas correspondentes aos números. Seguindo a seqüência dos números, escreve-se os nomes a partir de suas sílabas e a relação numérica. Verifica-se outras possibilidades de construir outros nomes, usando as sílabas presentes no quadro (ou outras palavras).

• Bingo dos nomes: - Fornecer uma folha de papel com espaços em branco (seis espaços). O aluno escreve o próprio nome em um dos espaços e os nomes de cinco colegas. Sorteia-se os nomes e os alunos que os estiverem vão marcando ponto. Aquele que completar sua cartela vencerá o jogo.

• Palavras cruzadas. - O professor dá dicas de uma pessoa e os alunos tentam descobrir de quem ele está falando. Quando descobrirem, constroem o nome do colega, utilizando as letras do alfabeto móvel. No centro vai estar escrito uma palavra, que pode ser “Criança, amor, brincar”. Cada letra desta palavra vai formar os nomes dos colegas. Portanto, é importante que se escolha uma palavra que tenha letras condizentes com o nome dos alunos da turma.

• Conjunto de nomes: - Introduzir à noção de conjuntos, a partir dos nomes. Com os nomes dos educandos em cartões fixados no quadro, levar os mesmos a perceberem quantas letras há em cada nome. Há nomes pequenos e nomes grandes. Nem sempre a quantidade de letras corresponde ao tamanho da pessoa. Então, dividir em conjuntos (representados por figuras geométricas), que representam a união desses elementos semelhantes. Trabalha-se, inicialmente, com os seguintes elementos:

1. Nomes que começam pela mesma letra (Os alunos registram o conjunto que inicia com a letra de seus nomes).
2. Nomes que terminam pela mesma letra. (Analisar oralmente com eles).
3. Nomes iguais. (Analisar oralmente com eles).
4. Nomes que contêm o mesmo número de letras. (Analisar oralmente com eles).
5. Nomes de homens e mulheres. (os próprios alunos dividem os conjuntos e selecionam os elementos).

• Acróstico: - Formar um acróstico com o nome de cada aluno da turma. Cada um vai dizer as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra presente no nome.

• Trabalho com o texto: “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade. - Trabalhar com o título do texto. Verificar, com os alunos o sentido da palavra Quadrilha. Ler o texto com os alunos. Oralizar os nomes dos personagens do texto com o nome dos educandos (trocar de nomes). Para esta atividade usar cartões com os nomes dos educandos. Reescrever o texto utilizando o nome dos alunos. Cada educando escreve nomes que iniciam com a mesma letra do seu e substitui (oralmente) no texto.

Avaliação: Observar e registrar, diariamente, os avanços dos alunos na construção da escrita do próprio nome, bem como no reconhecimento de outros nomes. Observar o uso que os alunos fazem da escrita dos nomes para escrever outras palavras. Analisar as produções de escrita, individuais e coletivas, que abordam o tema trabalhado e assim, replanejar aulas que possam, desta forma, suprir dificuldades. Observar a participação nas atividades em sala, o relacionamento com o colega, bem como verificar o avanço, que cada aluno possui, na leitura de materiais relativos ao tema trabalhado.

Aprendendo com diferentes tipos de texto
O que o aluno poderá aprender com esta aula: Para o Construtivismo, em relação ao processo de alfabetização, é importante que a pessoa que esteja em tal processo, seja criança, jovem ou adulto, que tenha contato com diferentes tipos de textos, tais como: histórias infantis, romances e literaturas diversas (no caso dos adolescentes e adultos), poesias, parlendas, receitas entre outros. Por isso, é fundamental que o professor faça a leitura e apresente em sala de aula diferentes tipos de textos.
Duração das atividades: Aproximadamente 100 minutos; 02 aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno: Colar cartazes na sala de aula com diferentes tipos de texto, como: músicas, parlendas, texto retirado de jornal, folhetos de supermercado etc.
Estratégias e recursos da aula: As estratégias a serem utilizadas são: - aula interativa; - uso de rádio e/ou computador com caixa de som
AULA 1.

Atividade 1 Dispor os alunos em uma roda para que um clima de diálogo seja criado. O professor faz alguns questionamentos às crianças, como, por exemplo: - Vocês já ouviram música? - Que tipo de música vocês gostam?
Feito isso, o professor convida os alunos a ouvirem uma música, de sua escolha. É importante que ao fazer isso o professor tenha em mente seu público de alunos, se são crianças, adolescentes ou adultos. Depois que ouvirem a música o professor faz outros questionamentos. - Quem já conhecia esta música?- Vocês gostaram dela? - Vocês sabiam que toda música pode ser escrita e por isso, é um tipo de texto? Agora, nós vamos ouvir uma história que se chama “A Primavera da Lagarta” da autora Ruth Rocha.
Apresentar o Recurso.

Após ouvirem o trecho da história, o professor conversa com os alunos e pergunta se elas gostaram da história, pergunta o que elas acharam mais interessante.
O professor, neste momento mostra que tanto a música que elas ouviram como a história são textos, e, que apesar de possuir algumas diferenças, são textos que podem ser escritos por um autor e lidos por diferentes leitores. Por isso é importante que na sala de aula tenha diferentes tipos de textos para auxiliar o professor na explicação e dar a oportunidade aos alunos de conhecer os exemplos.

Atividade 2: Fazer uma lista na lousa sobre os diferentes tipos de textos que as crianças conhecem. Os alunos continuam sentadas em círculo para continuar um clima de diálogo. Se possível, mostrar às crianças, jornais, revistas, folhetos de supermercados e outros tipos de texto. É importante deixar que as crianças possam folhear os diferentes tipos de textos e falarem as diferenças que existem entre eles.

Atividade 3 : Depois que as discussões sobre diferentes Tipos de Texto forem feitas, e quando o professor perceber que as crianças já são capazes de conhecer a diversidade de gêneros existentes, pedir para que as crianças façam um desenho, sobre a música ou sobre a história que ouviram. Cada aluno fica a vontade para escolher. Depois disso, o professor, com o auxílio dos alunos coloca os desenhos na parede e pede para que algumas crianças voluntárias expliquem o que desenhou, se optaram por desenhar algo da música ou da história que ouviram.
Assim, o professor apresenta mais um tipo de texto, e explica que um desenho, apesar de não conter palavras, também pode ser um texto, uma vez que é capaz de transmitir uma mensagem e que as pessoas o “lêem”.

AULA 2

Atividade 1 Ao pedir que os alunos relembrem os tipos de textos que conheceram como poesia, história, textos de jornal, desenho, música, receitas, parlenda entre outros, é importante instigá-los a escolher um tipo destes textos e escrever outro texto, uma poesia, uma receita de algo que conhece inventar uma música. O professor pode colocar na lousa alguns exemplos destes textos e explicar a estrutura de um poema, de uma música, de uma receita, de uma história etc.

Neste momento, outros aspectos da alfabetização podem ser trabalhados, como a ortografia, a imaginação, a criatividade, o gosto por diferentes gêneros textuais etc.

Estas são aulas que podem ser trabalhadas com alunos que tenham Deficiência Visual, Deficiência Mental e Hiperatividade.
Para os alunos com Deficiência Visual, estas aulas serão importantes porque trabalharão o sentido da audição. Em relação à escrita de textos e desenhos, irá depender do recurso que o aluno utilizar, pois se for, por exemplo, o Braille ela fará seu texto em Braille.
Para o aluno com Deficiência Mental, ela poderá ter o auxílio de um colega ou mesmo do professor durante a escrita.
Para o aluno Hiperativo, estas são aulas, que despertam o interesse e os motivam, possibilitam que os mesmos possam se sentar em círculos e conversarem com os colegas, além de oferecer estímulos sonoros e visuais, o que faz com que o aluno Hiperativo se sinta mais ativo e instigado a realizar as atividades.

Recursos complementares: Sugere-se que o professor disponha aos alunos outros tipos de textos, conforme elencados acima - receitas, poesias, parlendas, livros de histórias infantis, folhetos de supermercados entre outros, para que a criança possa perceber os diferentes gêneros textuais que existem além de perceber que todos têm suas características peculiares e sua importância. Sugere-se ainda outros recursos para o aprofundamento do conteúdo. Tal como a leitura deste livro: FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo, Cortez, 1998.

Avaliação: A avaliação se dará de forma coletiva em todo o momento da atividade. Por isso, fazer perguntas antes da atividade, com o objetivo de fazer um diagnóstico para saber o que as crianças sabem sobre “Tipos de Textos” existentes e no final da atividade para verificar se elas aprenderam alguns exemplos. A avaliação também pode ser feita através do desenho e do texto que o aluno fez. É importante salientar, que por se tratar de séries iniciais do Ensino Fundamental, os níveis de escritas dos alunos poderão ser variados, por isso é salutar que cada um seja avaliado de acordo com o nível da alfabetização que se encontra. No entanto, esta é uma oportunidade para que os alunos se sintam instigados a avançar nos conhecimentos que possuem.

Aprendendo com Histórias Infantis

Informações da Aula: É muito importante que as crianças tenham desde cedo contato com diferentes tipos de textos e as histórias de Literatura Infantil são muito importantes, pois aguçam a curiosidade, criatividade e o gosto pela leitura.

Duração das atividades: Aproximadamente 50 minutos; 01 aula.

As estratégias a serem utilizadas são: - aula interativa; - uso de rádio e/ou computador com caixa de som.

AULA 1

Atividade 1 Dispor as crianças em uma roda para que um clima de diálogo seja criado e então apresentar o recurso às crianças.

Apresentação do recurso: Observação:  Iniciar a apresentação do recurso  para as crianças em 1min’19sec e ir até 3 min’00sec.

Após ouvirem o trecho da história, o professor conversa com as crianças e pergunta se elas gostaram da história, se elas sabem o que é uma lagarta e o que é uma borboleta. O professor, neste momento mostra às crianças que existem muitas histórias infantis e que é muito importante que elas as conheçam e que, sobretudo são muito interessantes!

Atividade 2: Após apresentar outros livros de Literatura Infantil às crianças, seja na sala de aula ou na visita à biblioteca, sugere-se que o professor peça às crianças que elas façam um desenho sobre o livro, como se fosse uma capa para o livro. E que algumas palavras mais marcantes da história sejam escritas no caderno ou na lousa, como uma lista de palavras. O professor também pode pedir que cada criança escolha um livro para levar para casa e ler com seus pais e/ou responsáveis, tentando criar o hábito da leitura às crianças.

Estas são aulas que podem ser trabalhadas com crianças que tenham Deficiência Visual, Deficiência Mental e Hiperatividade.
Para as crianças com Deficiência Visual, estas aulas serão importantes porque trabalharão o sentido da audição.
Para a criança com Deficiência Mental, ela poderá ter o auxílio de um colega ou mesmo do professor durante a realização do desenho, se houver necessidade.. Para a criança Hiperativa, estas são aulas, que despertam o interesse e motivam as crianças, possibilitam que as mesmas possam se sentar em círculos e conversarem com os colegas, além de oferecer estímulos sonoros e visuais, o que faz com que a criança Hiperativa se sinta mais ativa e instigada a realizar as atividades.

Sinopse do livro: Escrito em versos, marcado pelo estilo bem-humorado de Ruth Rocha, o texto conta a história de uma lagarta muito comilona que estava acabando com todas as folhas da floresta. Reunidos, a Formiga, o Louva-a-deus, o Camaleão e o Caracol decidiram acabar com ela, já que só trazia prejuízo para todos. Mas era primavera, e a lagarta tinha desaparecido...

Referência

ROCHA, R. A Primavera da Lagarta. São Paulo: Editora Formato, 2005.  link do recurso no Portal do Professor: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/resourceView.action?resourceId=9971

Recursos complementares: Sugere-se ao professor que ele disponibilize aos alunos outros livros de Literatura Infantil ou ainda que se houver uma biblioteca na escola que eles a visitem.

Avaliação: A avaliação se dará de forma coletiva em todo o momento da atividade. O instrumento de avaliação pode ser o desenho e a lista de palavras que a criança fez. É importante salientar, que por se tratar de séries iniciais do Ensino Fundamental, os níveis de escritas das crianças poderão ser variados, por isso é salutar que cada criança seja avaliada de acordo com o nível da alfabetização que se encontra. No entanto, esta é uma oportunidade para que as crianças se sintam instigadas a avançar nos conhecimentos que possuem