18/03/2010

PARTILHANDO IDEIAS E IDEAIS

 

Projeto de arte
ACHEI MUITO INTERRESSANTE E RESOVI POSTAR ...
Arte por toda parte
1. JUSTIFICATIVA
“O gesto gráfico, inicialmente condutor da idéia, só depois é conduzido por ela. O controle do gesto pela idéia inverte-se ao longo do desenvolvimento”
Dantas (1992- p.41)
O contato das crianças com a produção artística e sua autonomia em relação ao fazer são determinantes na hora de planejar as atividades de artes na Educação Infantil. Nesse sentido, é muito importante que o olhar do professor ao planejar essas atividades, seja a priori o de contemplar experiências significativas nas diferentes linguagens (desenho, colagem, pintura e modelagem). O espaço da creche deve ser para e da criança. Sabe-se que as crianças que estão inseridas num ambiente prazeroso e enriquecido pela arte, tornar-se-ão criadoras/produtoras e apreciadoras do conhecimento sobre si mesmas e sobre o mundo, especialmente o mundo das artes.
Ao analisarmos o resultado do diagnóstico Desenho e Pintura realizado em nossa instituição percebemos que a Arte não é concebida como uma linguagem que tem estrutura e características próprias, pois ainda observa-se a prática do ensino da arte como um passatempo (atividades destituídas de significados); como atividade decorativa (o adulto faz junto com a criança, para melhorar a estética); como atividade de livre expressão (ausência de intervenções planejadas intencionalmente); como atividade de reforço para a aprendizagem de diferentes conteúdos contemplados nos projetos.
Com base nesta análise e no o estudo da proposta curricular do RCNEI, para o trabalho de artes com crianças de 0 a 3 anos, e de textos de diferentes autores que enfatizam a importância da arte para o desenvolvimento da imaginação criadora, da expressão, da sensibilidade e das capacidades estéticas das crianças, concluímos o quanto ainda precisamos refletir sobre o trabalho com arte numa dimensão em que articule ação, percepção, cognição, emoção, imaginação e sensibilidade, considerando a capacidade expressiva da criança.
Na creche o encontro com as Artes, especialmente com as linguagens: desenho e pintura deve propiciar, para a criança, oportunidades de criar, produzir; de apreciar suas produções e as produções dos diversos artistas; pensar sobre elas e desenvolver idéias próprias experimentando materiais, meios e suportes diferenciados. Deve ainda representar importante momento de um fazer desinteressado da utilidade imediatista, mas válido pelo prazer de dar formas às suas idéias. Nesta perspectiva, entendemos que é preciso buscar orientações didáticas que possibilitem a exploração da expressividade e produção (o fazer e seus resultados) das crianças; a apreciação (relação do expectador com a produção artística) e o estudo da História da Arte (o papel da arte na sociedade e na cultura). Além da necessidade de que o professor tenha uma vivência de criação em arte para poder intervir e mediar o processo de construção da criança em seu percurso criador.
Dessa forma, compreendemos que a criatividade infantil deve ser permanentemente alimentada e incentivada por toda a equipe da creche, oferecendo um ambiente que favoreça a criação. Consideramos tão importante quanto o criar/fazer, é ver, apreciar e desfrutar do produto final. Essas experiências podem e devem ser organizadas e vivenciadas no cotidiano da creche. Assim, propomos a elaboração deste projeto a fim de contribuir para a reflexão, por parte de toda equipe escolar da importância de planejar atividades de artes, sobretudo as de desenho e pintura, e inseri-las na rotina pedagógica, de maneira intencional e permanente, onde as crianças criem e comentem suas produções, tenham acesso as produções artísticas e culturais e se familiarizem com os diferentes materiais, promovendo e favorecendo a aprendizagem de conhecimentos relacionados às Artes.
2. OBJETIVOS:
2.1 DIRETOR/COORDENADOR PEDAGÓGICA:
• Realizar a formação dos professores da instituição;
• Promover a ressignificação do trabalho com artes visuais na Creche;
• Viabilizar junto à equipe da creche os materiais, meios e suportes necessários para a implementação das metas do projeto;
• Planejar junto à equipe de docentes as atividades que envolvem o desenho e a pintura, atentando para os objetivos das artes visuais;
• Orientar a organização dos espaços e tempo para as atividades individuais e coletivas de artes;
• Organizar situações, passeios e visitas envolvendo a comunidade da creche, colocando-a num contexto que dê acesso às fontes de informação: em espaços expositivos, ateliês;
• Acompanhar a atuação docente nos momentos que envolvem as atividades de artes;
• Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do projeto;
• Ressignificar e organizar os espaços e o tempo previstos na rotina que envolva atividades de artes;
• Ampliar o repertório da equipe pedagógica no que se refere a história da arte e suas características;
2.2 PROFESSORES
• Refletir sobre a importância da Arte na Educação Infantil, aprofundando o conhecimento sobre a linguagem do desenho e da pintura;
• Discutir sobre o papel mediador do professor durante o momento de criação, produção e apreciação;
• Ampliar o repertório das crianças no que se refere à história da arte suas características;
• Promover o acesso às produções artísticas de diferentes culturas, épocas e grupos sociais, enriquecendo o conhecimento sobre a arte, tanto em relação ao fazer quanto ao saber sobre a história da arte;
• Conhecer como cada criança trabalha, opera, sente, o que gosta mais, como resolve seus próprios conflitos, propondo atividades desafiadoras e prazerosas que implicam aprendizagens significativas e importantes para o percurso criador;
• Diversificar a ação das crianças na experimentação de materiais, do espaço, de suportes diversos e do próprio corpo;
• Possibilitar a exploração, expressão e comunicação de produção de trabalhos de arte por meio de práticas artísticas, propiciando o desenvolvimento de um percurso de criação pessoal; (Acho q ue não entendi)
• Perceber a capacidade de construção de sentido, reconhecimento, análise e identificação das obras de arte e de seus produtores;
• Considerar o fazer artístico e a apreciação, compartilhando perguntas e afirmações que a criança realiza instigada pelo professor e no contato com suas próprias produções e as dos artistas;
• Trabalhar de forma integrada o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição da criança, visando favorecer o desenvolvimento das capacidades criativas;
• Documentar os percursos individuais, organizar uma seqüência, datar a produção, retomar de tempos em tempos, rever antigas produções com as crianças; (Muito bacana isso!)
• Observar e analisar o que o grupo produziu, para que cada criança possa progressivamente se perceber como sujeito de uma ação, que tem desejo, faz escolhas, tem o trabalho apreciado por outros, tem liberdade; (O simples fato do professor observar e analisar o que o grupo produziu é suficiente para que o restante do objetivo colocado por vocês aconteça? Acho que não entendi bem.)
2.3 EQUIPE DE APOIO
• Refletir sobre a importância da arte na Educação Infantil;
• Discutir sobre seu papel na instituição para que as produções artísticas das crianças aconteçam de forma significativa;
• Participar de oficinas para construção do fazer artístico e construção de conhecimento sobre história da arte;
• Vivenciar as situações de artes, participando das exposições e apreciações das produções artísticas;
• Manter uma atitude de apoio e incentivo às artes visuais na instituição;
2.4 CRIANÇAS:
• Utilizar diferentes materiais, meios e suportes nos momentos das produções;
• Familiarizar-se e explorar as diversas linguagens em artes: desenho, pintura, modelagem e colagem; (Neste projeto, o foco é apenas desenho e pintura, ok?)
• Participar de forma autônoma das atividades de artes, ampliando suas capacidades e habilidades;
• Realizar o percurso individual significativamente enriquecido pela ação educativa intencional do professor;
• Sentir prazer ao constatar os efeitos visuais que sua ação (desenho/pintura) produziu, percebendo suas marcas e representações, reconhecendo seus registros;
• Ampliar a sensibilidade e capacidade de lidar com formas, cores, imagens e diferentes linguagens artísticas, elaboradas e construídas por artistas e por elas mesmas, que emocionam e constituem o ser humano;
• Valorizar a arte percebendo o prazer que está por trás de cada gesto, de cada traço ou movimento;
• Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas, com as quais entrem em contato;
• Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies, ampliando suas possibilidades de expressão e comunicação;
• Cumprir com os combinados construídos no grupo para utilização e circulação dos materiais, meios e suportes.
3. CONTEÚDOS:
3.1 DIRETOR/COORDENADOR
• A importância das artes visuais na formação das pessoas;
• O papel do professor como mediador do processo de criação;
• Orientação para o desenvolvimento de planejamento de atividades de artes;
• Organização dos espaços para o desenvolvimento das produções artísticas;
• Orientação do uso dos materiais, meios e suportes necessários para a implementação das metas do projeto;
3.2 PROFESSORES:
• A importância das artes visuais na Educação Infantil;
• Planejamento e organização das oficinas de artes visuais.
• O papel mediador do professor no processo de criação;
• Organização dos espaços e tempo para as atividades de artes;
• Estabelecimento dos combinados para utilização dos materiais, meios e suportes nas situações em que envolve artes;
• A importância do contato com diferentes meios e suportes e ferramentas para as experimentações artísticas;
• Pesquisar sobre a história da arte e sua trajetória;
• Apreciação das produções artísticas das crianças e de artistas locais, nacionais e internacionais;
3.3 EQUIPE DE APOIO:
• A importância das artes visuais na Educação Infantil;
• Participação em oficinas de artes visuais;
• O papel do adulto na formação de pequenos artistas;
• Apreciação das produções artísticas das crianças e de artistas locais, nacionais e internacionais;
• Valorização da arte como fonte de prazer e entretenimento.
3.4 CRIANÇAS:
• Participação em situações de criação em Artes.
• Percepção e apreciação de suas marcas, representações e seus registros;
• Construção da autonomia;
• Socialização das produções coletivas e individuais;
• Reconhecimento dos diferentes materiais, meios e suportes utilizados nas produções;
• Apreciação das produções artísticas individuais, dos colegas e de artistas locais, nacionais e internacionais;
4. METAS:
• Realizar encontros de formação mensais com os professores e equipe de apoio para discussão da temática;
• Organizar os espaços físicos adequados que acolham as produções artísticas das crianças;
• Realizar oficinas de percurso;
• Convidar artistas locais para compartilhar sua Arte com as crianças;
• Promover passeios e excursões aos espaços específicos em artes;
• Providenciar diferentes materiais, meios e suportes necessários ao fazer artístico;
• Organizar campanhas para aquisição das palhetas de tintas e materiais para confecção das telas de pintura;
• Providenciar prateleiras (a altura das crianças) para organizar as produções na sala de aula;
• Alterar a organização da rotina pedagógica, garantindo o espaço para arte como atividade permanente;
• Construir os combinados para o uso dos espaços e materiais destinados as artes visuais.
• Expor os trabalhos das crianças para comunidade escolar e para o público na culminância do projeto.
5. INDICADORES DE AVALIAÇÃO:
5.1 CRIANÇAS:
• Experimentam as diversas possibilidades de artes nos diferentes espaços da instituição e fora dela?
• Ampliam e inventam novas linguagens em artes?
• Apreciam suas produções, a dos colegas e de artistas locais, nacionais e internacionais?
• Participam de forma autônoma, expressando-se livremente nos momentos de fazer artísitco?
• Fazem comentários sobre produções artísticas e culturais?
• Socializam suas produções com os colegas e com sua família?
• Cumprem com os combinados construídos no grupo para utilização dos diferentes espaços e materiais?
5.2 PROFESSORES:
• Reconhecem a importância das artes visuais para as crianças pequenas, re-significando os momentos previstos na rotina?
• Participam como mediadores nos momentos de produções, interagindo com as crianças, utilizando de ambientes que favoreça a criação e apreciação do fazer artístico?
• Assumem nova postura frente sua prática pedagógica?
• Zelam junto com as crianças pela manutenção dos materiais, meios e suportes usados nas atividades de artes?
• Desenham e pintam junto com as crianças e demais funcionários, incentivando-os e estimulando-os a fazer o mesmo?
• Expressam intencionalmente comportamentos artísticos às crianças com freqüência: fazem apreciações e re-leitura de pinturas de artistas e das próprias crianças, se remetem às produções anteriores para localizar para mostrá-las como já progrediram?
• Organizam situações de atividades de artes em diferentes espaços tanto dentro como fora das creches?
• Planejamento de seqüências didáticas de atividades, que contemple a exploração de diferentes materiais e suportes?
• Compartilham com os demais funcionários e com as famílias as atividades realizadas pelas crianças, apreciando os trabalhos expostos nos momentos de entrada e saída nas creches?
• Realizam freqüentemente leituras e pesquisas para buscar ferramentas de análise dos problemas didáticos que se apresentam no curso do projeto?
5.3 EQUIPE DE APOIO:
• Participam junto com as crianças e com a equipe de docente das creches de momentos de produções artísticas de diferentes linguagens em artes: pintura, desenho, colagem e modelagem;
• Ampliam seu conhecimento sobre a História da arte e sobre o mundo?
• Matem uma atitude de apoio e incentivo às artes visuais na instituição?
• Contribuem e colaboram, cuidando da manutenção dos materiais e dos espaços disponíveis para trabalho com artes?
6. ETAPAS PROVÁVEIS PARA FORMAÇÃO:
6.1 Apresentação da nova temática para equipe da creche:
• Realizar um encontro por nucleação das creches e apresentar a temática, utilizando slides.
6.2 Realização dos encontros de formação com os professores:
• Realizar encontros mensais com duração de 4h horas;
• Organizar pautas dos encontros de formação tendo em vista o que for discutido nos encontros com os coordenadores e diretores.
• Discutir sobre a importância da formação básica em artes visuais na educação infantil;
• Levantamento das dúvidas quanto ao trabalho com artes para as crianças pequenas.
• Leitura e discussão de textos referentes ao tema, para subsidiar o trabalho com desenho e pintura na Creche;
• Orientações didáticas para o planejamento das oficinas de percurso;
• Propor que as professoras tragam material que pode ser reciclado para o trabalho com artes;
• Planejamento das atividades de artes e de uma exposição ao final do projeto.
7. CONTEÚDOS A SEREM ABORDADOS NAS PAUTAS DOS ENCONTROS:
• A importância das artes visuais na educação infantil;
• História da arte;
• Os teóricos que fundamentam o trabalho em artes visuais na infância;
• A arte como produção de cultura;
• O tempo específico para cada atividade e seu desenvolvimento;
• O papel mediador do professor nas situações de artes visuais na creche;
• Organização dos espaços e materias, meios e suportes utilizados.
8. BIBLIOGRAFIA
RCNEI - Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. MEC. Vol.3;
Texto da professora da Faculdade de Educação da USP, coordenadora do serviço educativo do Centro Cultural - Maria Antonia;
Texto retirado do documento: ORIENTAÇÕES CURRICULARES: Expectativas de aprendizagens e Orientações didáticas para Educação Infantil, da Secretaria Municipal de São Paulo, 2007;
Revista Nova escola – Edição Especial n° 15 e 17
V#VÁRIAS SUGESTÕES DE PEQUENOS PROJETOS DE LEITURA:
SUGESTÃO Nº.1
VIAJANDO NA SACOLA MÁGICA DA LEITURA
Apresentação:
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e um caderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar.
Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas.
Justificativa:
As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de estórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as estórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.
Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.
Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.
Público-alvo:
Todos os alunos do ensino fundamental.
Objetivos:
• Proporcionar situações de leitura compartilhada.
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias.
• Familiarizá-los com estórias e ampliar seus repertórios.
• Participação em situação de conto e leitura de estórias.
• Escuta atenta e interessada de estórias.
• Observação e manuseio de livros.
• Desenvolver no aluno a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala.
Metodologia básica:
• Haverá uma sacola com diferentes livros de estórias e um caderno de registros. Os alunos, que serão sorteados, levarão a sacola para casa, por três dias. O aluno deverá ler um ou mais livros da sacola e depois fazer um registro no caderno, que poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir.
• Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro.
• Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.
Conteúdo dos trabalhados
• Português – literatura através da leitura e do registro que ele terá que fazer.
• Produção textual – o aluno poderá produzir outros textos usando o que foi lido, em forma de poesia, narrativa e teatro.
Cronograma:
• Durante todo o ano letivo de 2.007
Avaliação:
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia.
SUGESTÃO Nº. 2
Consiste em uma espécie de livrinho com fichas, que contém dados como: Nome do livro, do autor, da editora, do ilustrador, data em que o livro foi lido pelo aluno e um espaço para registro (escrito ou desenho) da história lida. Essas fichas são preenchidas a cada empréstimo de livros feito na biblioteca da escola pelo aluno. Sugestão: emprestar um livro por semana. No final do ano, o professor terá o controle de quantos livros o aluno leu.
SUGESTÃO Nº.3
MURAL DE INDICAÇÕES
O professor confecciona um mural no pátio e os alunos recebem fichas com os seguintes dizeres: "Indico o livro____________ porque_______________", que deverão preencher com o nome de um livro que leram e indicá-lo aos amigos, justificando a indicação. As fichas são coladas no mural para que todos da classe tenham acesso a elas.
SUGESTÃO Nº.4
PROJETO CONTE OUTRA VEZ
Todo final de semana o aluno leva um livro diferente para a casa. O livro deve ser sorteado pelo aluno(a professora faz fichinhas com os nomes dos livros para que sejam sorteadas).
Em casa,a família deverá participar da leitura do livro e juntos, após prencherem uma ficha com o título. personagens,etc,o aluno produzirá um outro texto com base no livro lido. Desenvolverá portanto,a prática de leitura,a interpretação e a criatividade ao produzir outra história.Além é claro da participação da família!
SUGESTÃO Nº.5
CINDERELA BRASILEIRA
Justificativa: o conto de fada Cinderela é conhecido em muitas versões. A autora de Cinderela Brasileira nos traz uma versão deste conhecido conto com uma singularidade: sua origem advém da cultura indígena brasileira –dos índios Tenetehara, que vivem na região da floresta amazônica.
O projeto procura aliar o prazer da leitura à busca de novos conhecimentos sobre a diversidade cultural do Brasil. Com essa proposta elaboramos atividades em que os alunos protagonizem momentos de reflexão, conhecimento e ação, tendo como objetivo a conscientização e o respeito às diversas manifestações culturais.
Os trabalhos contemplam momentos individuais, em pares, em grupo. O sucesso do projeto torna-se realidade com a ação coletiva, já que integra as atividades desenvolvidas nas diferentes áreas do saber em um único produto final.
As atividades caracterizam-se pelo aspecto interdisciplinar, portanto, são correlacionadas e interdependentes. O projeto inicia-se com a leitura do texto e das imagens, formando o universo a ser interpretado e recriado.
Posteriormente, os alunos interpretam o texto e o analisam em relação à cultura popular, regional e geográfica, aspectos que caracterizam a brasilidade do texto. Os conhecimentos referentes às ciências exatas são explorados no aproveitamento de materiais recicláveis e em atividades em que cálculos e medidas se fazem necessários.
Os recursos tecnológicos são utilizados em pesquisas na internet, bem como para a apresentação dos conhecimentos adquiridos na elaboração e execução das atividades do projeto.
Embora as atividades apresentem indicações e sugestões para sua execução, o professor é livre para adaptá-las aos interesses educacionais de sua turma, bem como para propor novos desdobramentos para o tema.
PROJETO INTERDISCIPLINAR:
A diversidade sociocultural no conto de fada – releitura que se faz na tradição oral.
Conteúdos abordados: estruturas textuais: da narrativa à dramatização; aspectos socioculturais, econômicos e geofísicos; uso de material reciclável; cálculos e medidas.
Temas Transversais: Ética, Cidadania e Meio Ambiente.
Público indicado: alunos do Ensino Fundamental II.
Objetivos
• Estabelecer relações entre a leitura e a realidade vivida;
• Promover o trabalho e a colaboração entre grupos;
• Conhecer manifestações culturais diferentes do seu contexto social;
• Respeitar as diferenças socioculturais;
• Protagonizar projetos escolares;
• Integrar o conhecimento advindo das diferentes áreas do saber;
• Valorizar suas produções, a partir da socialização do conhecimento adquirido.
Obras correlacionadas:
As aventuras de Pinóquio. De Carlo Collodi. A leitura deste e de outros contos de fadas poderá incentivar o trabalho de recriação de histórias tradicionais de acordo com aspectos socioculturais.
Coleção (Re) fabulando. Vol. I ao VII. Essa coleção apresenta narrativas herdadas da rica cultura popular brasileira, encantadas pelo tempo, reescritas de maneira poética e simples.
Meu Brasil de A a Z. De Ulisses Tavares e Maria Galas. Neste livro o leitor tem um panorama da diversidade cultural brasileira em versos e em obras de arte.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES POR ÁREA DO SABER
DIÁLOGO COM A CLASSE SOBRE O PROJETO: explique aos alunos que o objetivo principal da leitura da obra será a elaboração e apresentação do texto em dramatização teatral. Para tanto, várias atividades serão desenvolvidas, principalmente em grupo. Dentre as atividades, os alunos farão leituras, interpretação, pesquisas sobre a origem do texto e adaptação para a linguagem do gênero dramático.
Linguagem
1. Leitura do livro: antes da leitura da obra, recorde com os alunos a história de Cinderela. Explique-lhes que há muitas versões para este conto de fada. Informe-lhes que ao escrever Cinderela Brasileira, a autora baseou-se numa versão da tradição indígena Tenetehara, tribo que vive na floresta tropical do Estado do Maranhão, parte da Bacia Amazônica. Portanto, os costumes, a cultura e o modo de vida dos índios Tenetehara são retratados neste conto de fada.
Disponibilize um tempo para que façam a leitura individual do texto. Em seguida, proponha a leitura expressiva (em voz alta). Distribua as “falas” dos personagens, ou seja, na leitura expressiva cada aluno lerá o texto que corresponde a um personagem, procurando entoar a voz de acordo com a situação vivida. Um aluno lerá todas as “falas” do narrador da história.
2. Correlação entre ilustração e texto: divida a classe em 07 grupos. Distribua duas ilustrações da obra para cada grupo. O trabalho de cada grupo consistirá em:
a) Descrever a ilustração (aspectos que caracterizam o ambiente e as personagens);
b) Relacionar a situação ilustrada à passagem de texto correspondente;
c) Nomear a ilustração (ou seja, intitulá-la).
Incentive-os a reproduzir ou a fazer uma releitura das ilustrações em guache ou usando lápis de cor. Ao término dos trabalhos, os grupos deverão apresentar seus resultados aos colegas de sala.
3. Caracterização das personagens: como seriam as personagens da história? Novamente em grupos, solicite que os alunos caracterizem os aspectos físicos e psicológicos de cada personagem textual. Como são as roupas? O comportamento? A apresentação física? Os sentimentos íntimos? O tom de voz? O andar? Oriente-os para que fiquem atentos aos detalhes.
4. Caracterização do ambiente em que se passa a história: peça aos grupos de trabalho que descrevam os espaços e ambientação da história. Quais objetos, quais paisagens fazem parte de cada ambiente?
Se puderem, sugira que apresentem o trabalho com os dados escritos e ilustrados. Explique-lhes que servirá para compor o cenário da peça.
Criação de diálogos: na obra há muitas situações narradas que podem ser expressas em “falas” dos personagens. Divida a classe em grupos de trabalho e solicite aos alunos que criem diálogos para as diversas situações narradas. Por exemplo: o diálogo entre Maria e seu pai; o diálogo de Maria com as irmãs ao conhecê-las, tentando ser gentil e sendo desprezada. Estipule um prazo para a apresentação escrita e oral dos diálogos.
5. Reescrita coletiva do texto com os novos diálogos: proponha que a turma forme um novo texto que incorpore os diálogos criados pelos grupos. Em trabalho coletivo, selecionem os melhores diálogos dentre os apresentados, para que possam formar um texto único de recriação da história com diálogos. De acordo com a situação narrada, conforme os alunos forem indicando as falas dos personagens, escreva-as na lousa e peça que façam o mesmo nos cadernos.
6. Mudança de gênero - do narrativo para o dramático: agora que o texto foi acrescido dos diálogos criados e selecionados pelo grupo, o professor poderá iniciar os trabalhos de mudança da estrutura narrativa para a estrutura dramática. Para tanto, explique aos alunos que no texto dramático não há narrador. As rubricas e os diálogos entre os personagens substituem o texto do narrador.
O ambiente em que se passa a cena é apresentado no texto para indicar o cenário da peça teatral. A fala de cada personagem é precedida do seu respectivo nome. A indicação de suas ações, sentimentos e emoções aparecem entre parênteses no texto (rubricas).
Com a turma, reescreva o texto incorporando as indicações de cenário, mudança de cena e fala dos personagens, suas ações, sentimentos e emoções. Oriente-os para o uso da rubrica.
7. Atividade Integrada: dramatização
O texto teatral está pronto. É hora de distribuir os papéis para a montagem da peça. Além dos “atores”, o grupo precisará eleger a equipe de cenografia (responsável pela elaboração do cenário), de sonoplastia (que selecionará as músicas de fundo para as cenas), de direção, a equipe responsável pela caracterização física dos personagens (roupas e maquilagem). Alguns alunos podem ficar responsáveis pela divulgação da apresentação teatral, cuidando da elaboração de cartazes e convites.
Faz-se necessário o agendamento de ensaios, desde a leitura dramatizada do texto a encenação. Os professores de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física podem se unir na orientação aos alunos.
8. Gravação das falas: como um exercício de verificação da entonação adequada da voz e clareza na fala, sugiro que em um dos ensaios de leitura dramatizada o texto seja gravado e ouvido pelos alunos, a fim de corrigir possíveis falhas.
Ciencias Humanas
1. Origem do conto: essa versão do conto de fada traz elementos característicos da cultura e do modo de vida dos índios Tenetehara. Para compreender as situações narradas, bem como os aspectos que diferem do original, como por exemplo, a substituição do encontro de Cinderela com seu príncipe no baile realizado no palácio, como consta do original, pelo encontro com o soldado na igreja, os alunos devem conhecer melhor a história da catequização dos índios.
Ao final do conto, a autora disponibiliza (In:Nota da Autora) dados pertinentes ao seu contexto de origem sociocultural. Peça aos alunos que leiam essas informações e procurem formar um panorama da cultura dos índios Tenetehara.
Vários sites da internet disponibilizam mais dados sobre o assunto. Solicite que complementem as informações do livro com pesquisas nesses sites.
Estipule uma data para a apresentação dos resultados e para a realização de um debate. O debate terá como objetivo relacionar a versão do conto ao contexto sociocultural e econômico dos índios Tenetehara.
2. Formação de material explicativo sobre a origem indígena do conto: ao divulgar a apresentação da peça teatral, os alunos também podem divulgar informações sobre a origem do conto. Sugiro a confecção de cartazes e/ou folhetos explicativos sobre a cultura e o modo de vida dos índios. Após a apresentação da peça, poderão reservar um momento para o debate sobre a sua origem sócio-histórica, compartilhando o conhecimento adquirido.
Ciências Exatas: os professores desta área poderão auxiliar na elaboração dos cenários, no que diz respeito à sua estruturação arquitetônica, bem como no uso de materiais recicláveis.
TEMAS TRANSVERSAIS
DIVERSIDADE CULTURAL: proponha momentos de reflexão e debate sobre o contexto sociocultural do grupo indígena que originou o conto. O objetivo do debate centraliza-se na apreciação da diversidade cultural brasileira e no respeito às suas manifestações. O debate, ao final da apresentação teatral, deve refletir o alcance deste objetivo junto aos alunos participantes do projeto.
AVALIAÇÃO: A proosta é que a avaliação seja desenvolvida com comentários qualitativos e criticas construtivas, formuladas visando melhorar o que foi apresentado. Abra espaço para a auto-avaliação e para sugestões de reelaboração das estratégias de trabalho.
Cada aluno traz o livro que mais gosta e durante o ano fazem um rodízio semanal.
do contacto com a escrita podendo criar uma situação de interacção quando lemos, questionamos e comentamos o livro. Strickland & Morrow (1993) propõem
SUGESTÃO Nº.6
LEIA SEMPRE PRA SEUS ALUNOS:
ANTES DE LER
Mostre a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o seu conteúdo.
Converse acerca do autor e ilustrador.
Fale sobre o tipo de texto que vão ouvir (poesia, história, lenda, fábula, etc.)
Faça com que haja uma intencionalidade para as crianças ouvirem a história.
Fale sobre a apresentação do texto que acompanha a imagem.
DURANTE A LEITURA:
Encoraje as crianças para comentarem a história enquanto ouvem.
Ajude as crianças a perceberem a linguagem escrita da história.
Faça perguntas ocasionalmente para testar a compreensão da história.
Sublinhe com o dedo as frases do texto enquanto se lê.
Nos momentos chave, pergunte às crianças o que vai acontecer a seguir.
Permita que a criança dê a sua interpretação pessoal da história.
DEPOIS DA LEITURA
Reveja os momentos principais da história.
Ajude as crianças a estabelecerem ligações entre a história e as suas vivências pessoais.
Arranje situações para pôr a criança a pensar sobre o texto.
Reconte a história alterando elementos da história (personagens, locais, etc.).
SUGESTÃO Nº.7
LEITURA COMPARTILHADA
A "leitura compartilhada", ao meu ver, é fundamental pois oferece aos alunos modelos de textos bem escritos, amplia o vocabulário e dá bases sólidas para que ele escreva seus próprios textos com maior autonomia, com coesão, coerência, criatividade e sequência.
Todos os dias, ao entrar na sala de aula, a primeira atividade é a leitura compartilhada. Leia diferentes gêneros e sempre exponha aos ses aluno o portador deles.
Quando os alunos se sentem mais à vontade eles mesmos trazem os textos e os lêem para a turma.
Também é importante haver na sala um cantinho de leitura. Não precisa ser um local muito elaborado, o principal é expor o acervo escolar (pode ser livros da escola, do professor ou mesmo dos alunos). Assim, a criança pode manusear livremente os livros, escolher o que lhe chama a atenção...
Dependendo de sua criatividade e, principalmente, boa vontade, você conseguirá excelentes resultados. Se quer alunos leitores, precisa dar o exemplo. É bom que o professor mostre aos alunos que tem prazer em ler, deixe que os alunos vejam os livros, jornais e revistas que ele costuma ler.Procure incentivar a leitura. Pegue um livro, mostre a capa e faça com que as crianças imaginem o texto observando as "dicas" da capa. Leia com diferente entonação de voz, faça suspense, peça que tentem descobrir o que vai acontecer. Crie e recrie formas de ler, inove, transforme, analise os resultados, observe as preferências de cada um ou do grupo, deixe que indiquem leituras aos demais, leve-os a discutir sobre a história, a criatividade do autor e do ilustrador.
Projeto Histórias Infantis
- Objetivos:
•Conhecer diversas Histórias infantis;
•Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
•Oportunizar a criatividade, imaginação, humor, ilusionismo;
•Desenvolver habilidades sociais;
•Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
•Enriquecer e ampliar o vocabulário;
•Intervir, posicionar, julgar e modificar subvenções sociais;
•Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
•Criar atitudes desejáveis;
•Permitir a livre expressão.
- Formulação dos Problemas:
•Quais são as leituras que vocês preferem: gibis, livros de histórias, histórias em quadrinhos, poemas, etc.?
•Vocês sabem algum história?
•Vocês lêem jornais ou revistas? Quais?
Tempo da Atividade: 36 horas (módulos de 3 horas)
Material
Para as oficinas: usar material reciclado como retalhos de tecido, papéis coloridos, pratos de papelão, saquinhos de embalagens, fitas, brocal, embalagens diversas, durex colorido, tinta guache, cola colorida, lápis de cor, giz de cera, canetinhas hidrocor, lã, etc.
Para as apresentações das histórias: vídeo, aparelho de som, livros de literatura, C.D.,teatro, (apresentações feitas por turmas mais velhas, da própria escola).
Para a apresentação da teia de histórias: tapete, almofadões, aparelho de som com música suave, incenso, baú ou caixa grande de papelão enfeitada com brilho, estrelas, lua.
Para a avaliação: Papel, lápis, lápis de cor, giz de cera.
Planejamento
Apresentação:
1º Módulo:
Procurar conhecer quais as histórias infantis que mais interessam à turma.
Planejar oito histórias e a maneira de serem apresentadas:
* Branca de Neve e os Sete Anões – vídeo
* Dona Baratinha – Contada
* João e Maria – Leitura
* Os Três Porquinhos -C D
* Cinderela – vídeo
* A Bela e a Fera – teatro
* O Príncipe Sapo – contada
* Chapeuzinho Vermelho – teatro
(Cada história será apresentada em um dia, e o procedimento será o mesmo, em todas as apresentações)
Apresentar a história;
Fazer o reconto conjunto, interpretando a história;
Traçar o perfil dos personagens principais;
Copiar o nome da história no caderno ilustrando-a.
2 º ao 9º Módulo: apresentação e interpretação das histórias.
10º e 11º Módulos:
Preparar material de artes para a dramatização das histórias. Serão duas oficinas de fantoches, máscaras, acessórios e objetos que caracterizam as histórias apresentadas. Exemplo: maçã da Branca de Neve, máscara do Lobo Mau, chapéu de Bruxa, varinha mágica da Fada, espelho mágico da Madrasta, Sapatinho da Cinderela, Caixinha com moeda de Dona Baratinha, Coroa do Príncipe Sapo, Fantoches dos Três Porquinhos, capa do Chapeuzinho Vermelho, rosa encantada da Fera, saquinho com as pedrinhas de Joãozinho, coroa de Princesa.
Temas Transversais
Ética: Diálogo, respeito mútuo, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade. Trabalho coletivo, compartilhar descobertas.
Pluralidade Cultural: Educação – Diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas e educadores nas diferentes culturas; Cidadania: Direitos e deveres individuais e coletivos. Literatura e tradição: línguas, dialetos, variantes e variação lingüística.
Desenvolvimento:
Das oficinas: Usar material reciclado para confeccionar as fantasias e adereços. Os moldes já serão entregues devidamente riscados e cortados. Os alunos se dividirão em grupos de trabalho e orientados por professora e estagiárias, executarão as atividades estipuladas.(Algumas peças já se encontravam à disposição da turma, adquiridas anteriormente, pela escola).
Das apresentações das histórias: Propiciar aos alunos um ambiente aconchegante e confortável para conhecer as histórias, observando o planejamento das atividades.
Da teia de histórias: Desafiar os alunos a fazerem o reconto de todas as histórias ao mesmo tempo, numa mistura aleatória de personagens. Fazendo uso do tapete, almofadas, música e incenso, preparar um ambiente propício e agradável.
Colocar no baú as fantasias e acessórias confeccionados e numeradas, afixando na tampa do mesmo, uma lista apenas com o número de peças nele contidas.(Ao colocar as peças , exibi-las novamente às crianças relembrando a quem pertencem, de que história foi retirada, seu uso na história, etc).
Quando todas as crianças estiverem acomodadas no tapete, a professora iniciará a história:
Era uma vez, num bosque rodeado de lindas montanhas, onde dezenas de pássaros cantavam nos galhos floridos das árvores e agitavam suas asinhas num vôo apressado na busca de frutinhas para alimentar seus filhotes a piar nos ninhos. Naquela tarde ensolarada e perfumada de primavera, debaixo de um ipê amarelo, bem ao lado de um límpido lago, encontrei...
Aí a professora toca uma das crianças e ela dirá um número, retirando do baú a peça correspondente, continuando a história com o que lhe remete na lembrança, o objeto vindo do baú. A criança dará asas a sua imaginação para colocar o objeto ou o personagem sorteado na história, continuará contando um pedacinho, depois tocará outra criança e esta deverá dar seqüência com outro objeto. A história prossegue até todos os objetos e personagens forem usados ou até quando as crianças permanecerem interessadas.
Avaliação:
Ao final de cada módulo, professor e alunos farão suas observações e avaliações, oralmente. Terminando por desenharem o que sentiram com as atividades, o que mais gostaram, ou como gostaria...
Bibliografia:
BARRIE, J. M..Peter Pan e outras histórias. Rio de Janeiro, Gamma.
Histórias da Carochinha. São Paulo, Ática,1987,p.23-
PROPOSTA HORA DA LEITURA
Justificativa:
Proporcionar um principio norteador da Hora da leitura é a formação de leitores. O adolescente precisa passar por experiências significativas no início de sua trajetória escolar para desenvolver o gosto pela leitura.
O educando somente irá se apropriar do vasto repertório cultural, se a escola garantir momentos especialmente dedicados às praticas de leitura, em que seja possível explorar os diversos gêneros e estilos de autores e obras consagradas. Assim é importante assegurar que as oficinas curriculares Hora da Leitura práticas voltadas especialmente para o desenvolvimento da competência leitora de nossos alunos, de maneira prazerosa, que desperte e cultive o desejo de ler.
Objetivos:
Desenvolver atitudes e procedimentos que os leitores assíduos adquirem a partir da prática;
Propiciar um intenso e sistematizado contato dos educandos com diferentes gêneros textuais, especialmente no que se refere ao ler para apreciar/fruir e para conhecer;
Possibilitar aos educandos do E.F momentos para saborear e compartilhar as idéias de autores da literatura universal, em especial, da literatura brasileira;
Utilizar diferentes procedimentos didáticos que seduzam os educandos para a leitura;
Otimizar a utilidade do acervo existente na escola.
Metodologia:
Desenvolver um trabalho diferenciado com os Educandos lendo com eles, lendo para eles. É importante da espaço para discutirem sobre os textos literários, façam criticas e indicações de obras, comparem e compreendam as diferentes linguagens a partir de filmes ou peças teatrais, preparando recitais e saraus literários.
Seleção cuidadosa de textos, de acordo com o objetivo de cada atividade;
Estratégias de leitura: seleção, antecipação, inferência e verificação ( antes da leitura, durante a leitura, depois da leitura);
Atividades permanentes, tais como:
• Leitura compartilhada – ler com o educando - conversando e construindo o sentimento do texto e ser o próprio professor um leitor em formação permanente;
• Leitura em voz alta pelo professor como forma compartilhada com o grupo a leitura de texto ou de obras extensas, um capítulo ou um trecho a cada dia. Possibilitando ao educando o acesso a textos muitas vezes difíceis, mas que, por sua qualidade estética podem vir a encanta-lo. Neste caso, não é preciso que,ao ler o texto, haja um conjunto de tarefas a serem cumpridas;
• Leitura autônoma- de preferência silenciosa- de textos em que o educando já tenha desenvolvido uma certa proficiência;
• Leitura de escolha pessoal, proposta com regularidade, adequada para desenvolver atitudes e procedimentos que os leitores assíduos adquirem a partir da pratica.
Ambiente:
Criar condições favoráveis não só em relação aos recursos, como tambémaos diferentes espaços disponíveis na escola ou no seu entorno, tais como cantinho da leitura, pátio, jardim, biblioteca, valorizando assim, a cultura local.
Avaliação
Será mediadora no desempenho da ação-reflexão, observando ao aspectos relevantes:
. o envolvimento e a participação dos alunos nas atividades individuais e coletivas;
. na utilização dos procedimentos de pesquisa na atividades das diferentes áreas;
. a participação dos alunos nas diferentes nas diferentes formas de apresentação dos produtos.
Conclusão
De acordo com a minha proposta, concluo que, a leitura é fundamental para trabalhar com as mais diversas obras literais, interagir com grupo e alavancar a proposta da que a secretária da educação torna evidente.

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