22/12/2009

Prova de recuperação Lingua Portuguesa 3º trimestre

 

 

 

 

 

Nome: ____________________________   Nº ______ Turma:_________  Data: _____/_____/_____

 

Professora: ____________________Nota_______                  Responsável___________________

 



 

Recuperação de Língua Portuguesa

3º trimestre

 

Objetivos: O aluno deverá ser capaz de:

l        Compreender e interpretar o texto utilizando sua linguagem como instrumento de aprendizagem.  

l        Ser capaz de reescrever o texto, atribuindo significados da linguagem de regiões rurais do Brasil

l        Conhecer e aplicar as características masculinas e femininas de um texto.

l        Conhecer e aplicar a característica singular e plural das palavras.

l        Conhecer e aplicar a conjugação verbal no presente do indicativo.

 

Instruções:

l        Esta atividade totaliza 6,0 (seis pontos);

l        Fique atento(a) às explicações e orientações dadas pela professora;

l        Responda às questões com calma, atenção e capricho de forma completa;

l        Confira suas respostas antes de entregar a atividade.

 

 

A EXPEDIÇÃO KON-TIKI

 

No dia 28 de abril, o rebocador afastou-se do pequeno porto peruano de Callao, soltando uma densa fumaça preta. Embora não fosse grande, parecia um transatlântico em comparação com a Kon-Tiki, a jangada que estava rebocando.

Seis homens, acompanhados de um papagaio, compunham a tripulação da jangada. Pretendiam chegar às ilhas do Pacífico deixando-se impelir unicamente pelos ventos e pelas correntes marítimas.

Assim que deixaram para trás as rotas movimentadas que margeavam a costa, eles soltaram as amarras que prendiam sua embarcação ao rebocador e içaram uma vela redonda, dando início à longa viagem.

Tinham muito que aprender. Haviam construído a Kon-Tiki de acordo com descrições de antigas jangadas sul-americanas, mas não encontraram ninguém que soubesse manobrá-la. A princípio reclamaram da falta de vento para inflar a vela. Depois se espantaram com a ventania que começou de repente. Como leme usavam um longo remo, preso na popa, revezando-se na exaustiva tarefa para poupar suas energias.

Durante mais de dois meses viajaram tranqüilos. Eventualmente avistavam tubarões rodeando a embarcação, mas nunca foram molestados. Até as condições climáticas pareciam colaborar com eles; todavia, no início de julho, o tempo mudou. Nuvens negras cobriram o céu. Ventos fortes e ondas gigantescas açoitavam a frágil jangada. Os viajantes amarraram toda a carga ao madeirame da embarcação e aferraram-se ao mastro firmemente. Conseguiram

 

 

 

atravessar a tormenta, mas perderam o papagaio, tragado pelo mar. Cientes de que poderiam, a qualquer momento, ter o mesmo fim de sua mascote, redobraram os cuidados.

Um dia, porém, seus piores receios se concretizaram. Herman, o meteorologista do grupo, calculava a velocidade do vento para fazer a previsão do tempo, quando uma lufada mais forte arrastou um dos sacos de dormir. Ao tentar recuperá-Io, Herman escorregou nas tábuas molhadas e caiu no mar. Ainda teve tempo de se agarrar ao remo que servia de leme, mas uma onda mais forte o carregou para longe.

Alertados por seus gritos, os companheiros, no mesmo instante, lhe jogaram uma corda, que, entretanto, não chegou até suas mãos, pois o vento a soprou na direção oposta.

De repente Knut saltou na água, protegido pelo salva-vidas, e nadou velozmente na direção de Herman. Estava já bem perto dele, quando ondas enormes cobriram a ambos. Thor e os outros prenderam a respiração, ansiosos. Minutos depois os dois homens reapareceram, partilhando o mesmo salva-vidas. Eles se aproximaram da jangada e subiram a bordo, ajudados pelos colegas.

Depois de três meses no mar, os viajantes calcularam que não deviam estar longe das ilhas. Aves terrestres já se juntavam às aves marinhas que haviam sido suas companheiras constantes.

Contudo, mesmo subindo ao topo do mastro e forçando a vista ao máximo, eles não vislumbravam sinal de terra. Tinham quase certeza de que se encontravam a uns vinte quilômetros da ilha mais próxima. Por que não conseguiam avistá-Ia?

No fim foram seus ouvidos, e não seus olhos, que confirmaram os cálculos deles. No dia 30 de julho os pássaros terrestres fizeram tanto barulho que não os deixaram dormir. Ao amanhecer, eles divisaram uma faixa de terra no horizonte. A Kon- TIki demonstrara que Thor Heyerdahl estava certo.

No entanto, a aventura ainda não havia terminado. O desembarque nas ilhas do Pacífico foi quase tão difícil quanto a longa viagem até ali. Os tripulantes não conseguiam manejar seu tosco leme para conduzir a embarcação até a praia, passando pelas brechas entre os recifes e atóis, as barreiras de coral que circundam muitos arquipélagos do Pacífico. Alguns ilhéus tentaram ajudá-los, mas foi inútil.

Vagando ao sabor das ondas, a Kon- TIki se encaminhou para um enorme atol. A colisão parecia inevitável. Thor e seus companheiros se prepararam da melhor maneira possível para o naufrágio. Guardaram todos os pertences mais valiosos em sacos à prova d'água e esperaram o choque que decerto iria despedaçar a jangada.

Quando chegaram perto do atol, uma onda imensa os cobriu por inteiro. Por sorte eles ainda tiveram tempo de agarrar-se à embarcação com todas as suas forças, para não ser tragados pela água. A onda refluiu, mas outras se seguiram, igualmente imensas. Ao cabo de alguns minutos as ondas reduziram a destroços a frágil cabine e o mastro da Kon- TIki. Depois

 

 

 

 

jogaram sobre o atol o que sobrara da jangada, com seus tripulantes ainda aferrados ao madeirame.

Do outro lado da barreira de coral, apenas uma plácida lagoa os separava da praia. Os seis náufragos a atravessaram sem dificuldade e logo se encontraram, sãos e salvos, numa bela ilha desabitada.

“Caí de joelhos e mergulhei os dedos naquela areia seca e quente”, Thor Heyerdahl lembrou depois.

“O céu era mais ou menos como imaginei”, declarou seu companheiro, Bengt Danielsson.

 

(A Expedição Kon-Tiki, in PLATT, Richard. Grandes Aventuras — 30 Histórias Reais de Coragem e Ousadia. Companhia das Letrinhas, 2001.)                                  Richard Platt

                                                                                                            

     

           Interpretação do texto: ( 0,5 ponto cada questão )

 

a)Quem fazia parte da tripulação?

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b)Qual o principal problema que encontraram após construir a Kon-Tiki?

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c) Ao atravessarem a tormenta, o que eles perderam? Como?

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d) Transcreva do texto a fala de Thor Heyerdahl e Bengt Danielsson ao se encontrarem

são e salvos numa ilha desabitada.

 

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GRAMÁTICA:

1) Passe as frases abaixo para o tempo verbal indicado entre parênteses:

 

a) As crianças se divertiram no parque e brincaram com seus amigos.  (pretérito) (0,5)ponto

_______________________________________________________________

b) As cozinheiras guardaram as colheres no armário. ( presente ) (0,5)ponto

_______________________________________________________________

 

2) Reescreva as frases abaixo substituindo a palavra destacada pela que está entre parênteses, fazendo as modificações necessárias para que a frase continue com sentido.

( concordância nominal / verbal ) 

 

a) Mal chegaram ao Acampamento 1, os alpinistas deram início a uma das etapas mais perigosas da escalada: a geleira Khumbu.  ( alpinista).  (0,5)ponto

 

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b) A filha do viúvo se pôs a tecer, e um segundo depois ouviu a bruxa ordenar à empregada: “Ferva água e dê um banho em minha sobrinha, pois quero comê-la no café da manhã”.( filho -  meu) (0,5)ponto

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3) - Complete os espaços abaixo por adjetivos da sua escolha: (0,5) ponto

Esforçando-se para não perder a calma, a menina, que era muito ________e_______________ esperou a criada aparecer na varanda e lhe suplicou que não fervesse a água, em troca lhe deu um _______________  lenço de cabeça.

 

4) –  Agora, na tabela abaixo passe as palavras do singular para o plural. (0,5) ponto 
 

Singular

Plural

 

Lagarta que morava na amoreira

 

 

A borboleta bateu as asas e voou

 

 

Gritava a aranha

 

 

Feijão no prato

 

 

 

5) Reescreva as frases, passando o verbo para o presente. (0,5) ponto



 

 

 

                

 

 

                   O menino limpa o carro.                               O menino limpou o carro.

 

 

a) Fabiano lavou o carro.

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b) O menino andou de patins.

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c) Eu estudei bastante os fatos.

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d) O pintor pintou a porta.             

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6)   Leia com atenção a tirinha do Chico Bento:

Pois é, Chico! Aqui na cidade vendem arroz em lata, feijão em lata, ervilha em lata, tomate...

E pelo visto, num tem banhero por aqui!

ARGH!

Quanta caca!

Poxa! Qui ixagero né?

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

a) – O que a expressão “Quanta caca!”, dita por Chico Bento, quer dizer? ( 0,25) pontos

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b)  - Agora, complete o quadro a seguir:  (0,25) pontos

 

Assim eu falo

Assim eu escrevo

 

Qui ixagero né?

 

 

Num tem banhero por aqui!

 

 

                                                                                                                                  BOA PROVA!