Plano de Aula Ensino Médio
Estampando o mundo
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Este plano de aula está ligado à seguinte reportagem de VEJA:
Objetivos
Usar diferentes técnicas de estampagem
Introdução
Você já pensou na importância de representar paisagens de um lugar e divulgá-las para quem nunca esteve lá? Pergunte se alguém da turma se lembra de ter visto uma imagem de um local que não conhecia, mas imaginava. Diga que desenhos e estampas apresentaram o Brasil colonial para o mundo, séculos antes da invenção da fotografia. Com base na leitura de VEJA, aguce a curiosidade do pessoal sobre os métodos de estampagem. Há quem conheça algum? Mostre a gravura que ilustra esta página e pergunte à classe como foi feita.
Atividades
1ª aula – Explique as quatro técnicas principais de estampagem usadas até o século XIX: gravura em relevo (xilogravura), por sulcos (gravura em metal), por área de gordura (litografia) e por área vazada (serigrafia). Diga que no primeiro tipo é escavada a área que ficará em branco e a tinta é aplicada nas partes salientes. Um exemplo fácil de entender é o carimbo. No segundo, a tinta é depositada em ranhuras e cavidades produzidas na placa matriz e depois a superfície é limpa para que só a parte escavada seja reproduzida. A terceira técnica parte da repulsão entre água e gordura: a placa porosa (geralmente pedra calcária) absorve a tinta gordurosa nos lugares desenhados e é molhada com água para repelir a pintura no resto do papel. E a quarta possibilidade é produzida com áreas perfuradas numa tela ou num papelão, pelas quais a tinta passa para estampar a superfície. Ressalte que, em todas, a matriz deve ser comprimida contra o papel (tecido, parede etc.) para receber a tinta, podendo-se usar uma prensa. Esclareça também que os processos da indústria gráfica moderna, como a tipografia, a rotogravura, o offset e a estamparia, derivam desses quatro modos básicos, acrescidos das possibilidades trazidas pela fotografia e o computador.
Solicite que cada aluno represente um determinado local, após pesquisa em livros ou na internet. Dependendo da idade e do perfil da moçada, pode ser uma rua, um bairro, um espaço da escola etc. Cada estudante escolherá figuras características do lugar — objeto, animal, pessoa ou cena — e as desenhará a lápis. Não importa a capacidade de representação, mas a participação, a expressão e a imaginação.
2ª aula – Os alunos devem ter à disposição placas de isopor e cartolina, tesoura, estilete, espuma macia, tinta à base de água (guache) e folhas de papel para fazer a gravação e a execução das estampas. Explique os dois métodos propostos. Os desenhos escolhidos na aula anterior serão redesenhados no isopor ou na cartolina. O isopor será pensado como um carimbo e terá escavado o que ficará branco. A cartolina servirá para um molde vazado e pelas partes recortadas passará a tinta. Fale para usarem a esponja para espalhar a tinta nas matrizes. O isopor será pressionado contra o papel depois de “entintado” e, no caso da cartolina, a turma passará a esponja sobre o molde encostado no papel. Após a secagem, distribua os trabalhos de modo que todos possam ter sua obra comentada por um colega. Os locais foram reconhecidos? Estimule o debate sobre as técnicas usadas e os resultados obtidos
